sexta-feira, 14 de junho de 2013

Aprendiz de Repórter

Como sair ilesa da disciplina de Produção em Telejornalismo I,  ministrado pela professora Fabiana Piccinin? Impossível. É muito aprendizado, tanto teórico como prático. Sem falar no aprendizado principal: a convivência. Dividir nosso trabalho com outras pessoas é arriscado, ainda mais quando são dez componentes e cada um com ideias diferentes. 

Aprender a ceder, a dizer não, a cobrar e a dizer sim é sempre um grande desafio quando se fala em grupo. Agendar TV, descobrir cases, escrever textos, gravar passagem, editar cabeças, escaladas e enviar dentro do prazo foram tarefas desafiadoras e gratificantes.E quando o grupo tem competência, é necessário se puxar ainda mais para não decepcioná-los.

Depois de toda esta tarefa, somos testados novamente: nosso trabalho é avaliado pela professora e estagiária. Neste momento, a cada fala, a cada figurino e a cada passagem éramos analisados, e isso contribuía para nosso crescimento, pessoal e profissional. 

Sem dúvida, levaremos essa experiência por toda a vida. Ser acadêmico de jornalismo e aprendiz de repórter é mais que uma opção é uma gratificação eterna.

Vania Soares

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A odisséia da apresentação para TV

A intimidade com as câmeras, segundo a Fabi – nossa professora e companheira de desabafos jornalísticos – é algo que deve ser conquistado pouco a pouco. Na medida em que vamos adquirindo segurança, a postura diante daquele equipamento preto e imponente torna-se natural. Entretanto, é preciso mais do que um piscar de olhos para conseguir alcançar este patamar.

“Não sei o texto inteiro, vou errar”, “ah meu Deus, não lembro como tenho que fazer”; esses e outros pensamentos nos alertam para o que vem a seguir: temos que parecer impecáveis e parecer, ao mesmo tempo, extremamente confortáveis com tudo. Temos que esquecer, ou pelo menos tentar, que outras pessoas aguardam para nos ver atuar com perfeição na apresentação do programa. De início, o suor frio sempre dá as caras e nos faz tremer a perna. O gaguejo e o vermelhão também, sempre companheiros nas gravações. O bacana é ver que, mesmo com o nervosismo à flor da pele, o resultado sai melhor do que imaginamos. E isso não é mérito da apresentadora, não senhor! A equipe inteira que participa dando os famosos pitacos – ajeita o cabelo! Fala mais alto! Segura o tablet direito! Com mais emoção! – é parte fundamental para que tudo saia da melhor maneira possível. 

Atuei como apresentadora em duas edições. Na primeira, gravamos no épico Centro Regional de Cultura, em Rio Pardo. Já na segunda e última, o ambiente escolhido foi o lindíssimo e inspirador Antigo Bistrô, restaurante reconhecido pela qualidade e ousadia em Santa Cruz do Sul. Em ambos, tive como companheiras meninas talentosíssimas, que meteram medo na hora de passar as informações ao público. Maria Regina e Luiza Adorna são companheiras de peso: sabem falar, têm ótima presença, e elaboram falas com entonações perfeitas. Acredito que isso tenha auxiliado ainda mais na construção do meu papel como apresentadora. Me sustentei na confiança das gurias e, consequentemente, melhorei a minha.

Enfim, aviso a quem interessar possa que apresentar um programa é tudo de bom. O medinho de aparecer em frente às câmeras passa a ser gostoso depois de um tempo. Recomendo! Não tenham medo de arriscar. Superem seus medos e metam a cara! 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Uma reportagem sobre o amor

Foi em uma quinta-feira muito fria que eu descobri um pouco mais sobre amor e admiração. Foi nesse dia que conversei com Juliana Xavier, sobre uma de suas paixões: Elvis Presley.

Quando pedi para me conceder uma entrevista sobre seu ídolo, Juliana topou logo de cara. E quando nos encontramos ela era só sorrisos. Era bonito ver seus olhos brilhando ao falar do rei do rock. Ela contou histórias sobre ela, sobre Elvis e sobre como todos esses momentos estavam interligados. Conversamos por um bom tempo. Tudo bem, por um instante a câmera não gravou nosso bate-papo, mas Juliana topou continuar do ponto onde paramos. Ela queria falar sobre quem ama e eu queria ouvi-la.

No fim, foi difícil escolher o que entraria na matéria ou não, porque escolher as melhores sonoras quando alguém fala sobre carinho e admiração, sobre amor, é difícil e subjetivo. Apesar de ter que transformar tanto amor em tão poucos minutos, acho que consegui transmitir um pouco da magia que vi nos olhos e no sorriso de Juliana.

Ali, na frente dela, além de uma reportagem para o Mímesis, eu encontrei um tipo de amor lindo: o de um fã por seu ídolo. E que é tão admirável, quanto qualquer outro.




quinta-feira, 16 de maio de 2013

Rouquidão gritona

Propus a mim mesma o desafio de apresentar a quarta edição do Mímesis. Sem definir se o que vinha primeiro era o medo de errar ou o desinteresse pela função, decidi superar ambas: insegurança e falta de vontade. Se estava cursando a disciplina de Produção em Telejornalismo, a oportunidade não poderia ser melhor.

Os cuidados foram muitos. Procurei me aproximar, tanto quanto possível, dos assuntos abordados nas matérias, elaborei os textos da escalada e das cabeças, mantive contato com o outro apresentador para definir os detalhes, separei a roupa de acordo com os critérios de neutralidade e absorção de luz e planejei, além da maquiagem, a forma de arrumar o cabelo.

Só não cuidei o suficiente da voz. Uns pingos de chuva e uma manhã gelada sem manta já bastaram para me deixar rouca. O aviso da regente do coral, feito há dez anos, voltou à mente como um “puxão de orelha”. Excesso de leite e chocolate prejudica as cordas vocais. Gengibre e maçã devem ser incluídos no cardápio, sem desculpas.

Mas a lembrança veio tarde demais. Ao invés de prevenir, o jeito foi tentar remediar. Mesmo com o encorajamento da Luíza Z. (produtora) e do Hélio (cinegrafista), foi difícil superar a insegurança. “E se a voz falhar? E se alguém perceber?”, questionava-me a rouquidão, aos gritos. Sim, essa chata grita. E insiste até causar incômodo, cansaço, tensão. Depois, vai embora.


Diana de Azeredo

Gravando...

E aquela brincadeira de criança que contei para vocês, poderia se tornar trabalho sério. Mesmo sem saber se seria boa o suficiente ao cargo, me coloquei a disposição de apresentar a quarta edição do Mímesis. Não poderia perder essa oportunidade. Sempre me julguei ruim em frente as câmeras, mas sempre quis estar diante delas. Sei lá, deve ser aquele instinto jornalístico que falam. Pode até não gostar, mas quer. Quer fazer. Quer testar. Quer se descobrir. Então, lá fui eu, com minha voz "fanha" mas cheia de vontade. E fiz. E amei. E agora? Será que além do impresso, me apaixonei pelo jornalismo televisivo? Pois é. Me senti muito a vontade como apresentadora e sei agora que, se precisar, conseguirei me virar nos trinta caso meu futuro exija essa função.


sábado, 11 de maio de 2013

Para complicar um pouco

A editoria de Cultura, em uma primeira impressão, pode remeter à abordagem de temas divertidos, leves. As críticas e as resenhas, por exemplo, orientam para o consumo a ser realizado em momentos de entretenimento. Talvez, inconscientemente, o repórter de Cultura deseje “arejar” a cabeça do público.

O que se faz, então, com a pauta: uma biblioteca que ganha livros, móveis e equipamentos, mas reduz o atendimento por falta de funcionários. Isso é Cultura ou não é? Na proposta do programa, caberia esse jornalismo mais “investigativo”? O que estamos querendo é que as pessoas esqueçam suas preocupações e se distraiam com cenas “bonitas” ou que elas questionem e se incomodem?

A opção foi arriscar. Com as entrevistas agendadas, partimos eu, a Maria Regina (produtora) e o Luís (cinegrafista) para Venâncio. Conseguimos gravar os depoimentos do vice-prefeito e secretário da Cultura, da bibliotecária e de uma leitora, frequentadora do local. A denúncia em off foi comprovada: a consequência da falta de funcionários era a redução do horário de atendimento e a ausência de atividades para promover a leitura.

Qual é a função de uma biblioteca? Por que ela não está desempenhando essa função? E se ela não desempenhar essa função, qual é a interferência na vida das pessoas? Nem sempre são perguntas fáceis de fazer. Nem sempre são perguntas agradáveis de ouvir. Mas precisam ser respondidas. Ah, coisinha complicada!

Diana de Azeredo

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Experiência como editor

Sempre fui muito ruim com a questão eletrônica da vida. Na aula, no dia-a-dia, nunca soube muito mexer nesse universo cada vez mais presente no nosso cotidiano. Então quando surgiu a opção de exercer a função de editor, acima de tudo foi um desafio, e no primeiro momento achei que não fosse conseguir cumprir bem essa tarefa.

Mas na prática se tornou um pouco diferente (não que eu tenha feito alguma coisa muito bem), mas consegui passar a ter um “pequeno” domínio dos programas para a edição. E, além disso, pude ver o quanto é importante o olhar dos repórteres para auxiliar nesse processo. Quem presenciou os momentos, sempre terá algo a mais e saberá escolher as imagens certas. Então, o que mais notei fazendo isso, é que a visão daqueles que passaram pelas ações é muito importante, e mais do que nunca “duas cabeças pensam mais que uma”. 


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Jornalista pode chorar?

Pode sim. E eu chorei. Não no momento, nada que comprometesse a reportagem. Mas, meu coração ficou em pedaços. Na nossa terceira reunião de pauta, terceira edição de Mímesis, queria, novamente, fazer algo sobre o que gosto. Afinal, é na faculdade que essas oportunidades aparecem. Pensei no amor que vejo quando chego em casa, todo final de semana. Lembrei na relação de irmão que tenho com meu cachorro. Recordei sobre o quanto ele faz bem à minha mãe. Sim, uma matéria sobre o amor dos animais para a cura de doenças seria um prazer de produzir. E, realmente, foi. Mais do que isso, foi uma das experiências mais legais da faculdade. Escutar histórias de apaixonadas por animais, me fez acreditar em um mundo melhor. O choro da entrevistada me fez tremer, pensando no sentimento que eu mesma tenho por cães. Mas, mesmo com a emoção, sabia qual seria a próxima pergunta. Por isso digo: jornalista pode se emocionar, mas precisa fazer bem feito. 


sábado, 27 de abril de 2013

Minha irmã: uma arteira

Envolver colegas em um trabalho de grupo não é muito fácil. Mesmo que exista a meta comum, ao menos inicialmente, de obter um bom resultado, em termos de aprendizagem, e de conquistar uma nota média, é normal que alguns “se esqueçam” dos objetivos e dos compromissos estabelecidos.

Apesar de manifestarem o seu interesse pela formação profissional e concordarem com certos princípios ao se matricularem no curso e na disciplina, nem todos “lembram” de demonstrar uma atitude coerente com essa escolha. Mas se entre os interessados essa dificuldade é real, o que esperar de quem não está cursando Produção em Telejornalismo I?

Ela estuda Design e trabalha como vendedora. Naquele sábado, tinha trabalhado de manhã e estava “filando” um almoço com o pai e a mãe. Acabou dispensando o cochilo habitual e topou o convite para acompanhar as gravações principais do quadro O Arteiro. Nem o peso e os muitos botões da câmera serviram de desculpa para “deixar pra outro dia”.

A Lu foi fundamental. Sugeriu as melhores tomadas e deu algumas orientações para a edição, fez perguntas difíceis sobre a regulagem da entrada de luz, repreendeu meu descuido com a frequente aparição nas gravações das cenas. Acabamos perdendo o horário de almoço e o cansaço e a fome a fizeram suspirar um pouco. Dias depois, ela perguntou se o grupo tinha gostado das gravações, se a professora já havia avaliado e se a edição ficara pronta. Prestativa e atenciosa que só ela!
 
Diana de Azeredo

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Persistência é tudo

Fazer o quadro Fora de Casa na segunda edição do Mímesis parecia fácil. Mas como nem tudo é o que parece, as coisas não foram tão simples assim. Escolher a angulação foi o primeiro passo da tarefa que eu e minha colega Viviane assumimos. Depois veio a procura por cases que se encaixassem com aquilo que havíamos pensado. Conversamos com rapaz e fechamos uma data para a entrevista. Rapidinho encontramos outra menina e idem, conseguimos marcar a gravação. Tudo bom demais para ser verdade, não? Pois é, ambos desistiram. Encaramos isso como normal e seguimos a procurar por outros cases. Conseguimos um casal que morava sozinho e até pensamos em mudar o foco da matéria. Por ele, beleza. Mas, sabe como são as mulheres... e a parte feminina do casal preferiu não gravar no apartamento deles. Então, melou de novo. Como se não bastasse, encontramos outra guria, que não compareceu no horário marcado. Quase desistindo, localizamos dois amigos que “caíram do céu”. E assim foi, fomos à casa dos queridos Luiz Eduardo Paranhos e Luís Gabriel de Moura e a nossa matéria começava a tomar forma. Por fim, tudo deu certo e tivemos, com essa edição um grande exercício de persistência e jornalismo.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Magia jornalística

Sempre fui uma apaixonada pelo jornalismo. Na infância, largava os brinquedos para colar uma folha na parede e ler, como se estivesse apresentando um telejornal. Junto com isso, dividia meu tempo com minha bonecas, com os contos de fadas e com todas as histórias da Barbie e das princesas da Disney. E agora, estou aqui, cursando Jornalismo e podendo realizar matérias sobre a magia dos contos de fadas. Quando essa pauta foi sugerida, já coloquei ela embaixo dos braços e levei para casa. Cuidei com carinho e me apaixonei. Difícil isso, afinal, depois de apaixonada é complicado desapegar. Cortar a matéria? Como assim? De jeito nenhum! Mas, foi preciso. O bom de produzir matérias para si mesmo, sendo a gente o próprio público, é ter a oportunidade de trabalhar com assuntos que mexem com nosso coração. Porém, o ruim é conseguir reduzir para o necessário, abrir mão das falas dos entrevistados. Cortar uma matéria sobre algo que se ama, dói. Mas, se para ser jornalista eficiente isso é necessário, então que doa, mas aconteça. Pois, maior que o amor pela magia dos contos de fadas, é meu amor pelo jornalismo. 




segunda-feira, 15 de abril de 2013

Sobre os desafios da estreia

Iniciar um trabalho é desafiador. Cursar a disciplina de Produção em Telejornalismo é desafiador. Começar o semestre na segunda aula, já com a tarefa de escolher um formato e um nome para o programa da turma, não tornou o desafio mais ameno. O que dizer, então, diante da ideia de assumir como editora da primeira edição?

Na aula seguinte, quando não havíamos decidido as pautas, e a professora me encarou, com seriedade, perguntando “Então vocês não têm nada definido? É isso?”, entendi o recado. A coisa era séria e eu precisava tornar isso claro para o pessoal. Se a editora quisesse alcançar popularidade, teria que ser em outra disciplina. Nesse cargo, a chance de se envolver em encrencas seria grande.

Mas, como a ideia de “bancar a chata” não me agradava, decidi arriscar a opção do serviço: coloquei-me à disposição para ajudar os colegas. De que maneira? Sugerindo pautas e entrevistados, lembrando prazos, elaborando o texto de apresentação, buscando soluções para problemas como falta de contato com a fonte...

O resultado ficou abaixo das expectativas iniciais, é verdade. Porém, considerando as dificuldades típicas de uma estreia, é possível afirmar que “funcionou”. A galera demonstrou respeito e disposição para trabalhar e esse clima de união marcou a primeira edição do Mímesis. Sendo assim, que venham as próximas vezes!

Diana de Azeredo

domingo, 14 de abril de 2013

Um bloco e uma caneta e virei editora-chefe

Decidir como seria a primeira edição era o assunto da turma. Depois de separados os grupos, nós do grupo 2 começamos a pensar nas pautas e angulações, eu como sempre puxei a caneta e o bloquinho e comecei a anotar. Por livre e espontânea pressão do grupo, aceitei ser a editora-chefe do primeiro. Nunca antes na história da minha vida acadêmica (de cinco semestres) tinha exercido tal função. Encarei como um desafio em que teria que tomar decisões complicadas, usar muito a paciência e a tranquilidade para lidar com as crises.

Trabalhar com o grupo foi muito bom. Todos prestativos, entendiam quando eu pedia para que mudassem a pauta como no caso das meninas Moniquinha e Vania, quando eu dizia para a Dessa – essa tua matéria vai ficar linda – e quando eu disse para a dupla dinâmica Duda e Lu que o Fora de Casa estava nas mãos delas. Todas as matérias ficaram com a cara do que planejamos no grupo e o especial mostrou de verdade para o espectador como é morar fora de casa. Os apresentadores Jaque e Eduardo sofreram um pouquinho porque nunca tinham apresentado um tele e me fizeram sofrer junto com eles porque tentava deixá-los tranquilos mas foi difícil (hehe).

Digo e repito se for preciso! Ser editora-chefe de um telejornal não é nada fácil, mas quando se tem um grupo que trabalha junto, unido e com tranquilidade dá vontade de ser editora a vida inteira (brincadeirinha). Foi uma oportunidade muito bacana e divertida. Então, já que a ideia do blog é deixar nossos depoimentos para eternizar o Mímesis e mostrar para os netos e bisnetos o que aprontávamos na universidade deixo a frase “o talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos (JORDAN, Michael).”

sábado, 13 de abril de 2013

Deu certo

Na divisão de tarefas, seria repórter na primeira edição no nosso filho Mímesis. E, para melhorar, ao lado da minha amiga/irmã Duda Pavanatto. Fazer o primeiro Fora de Casa me proporcionou grandes alegrias. E tenho certeza que para minha colega também. Afinal, foram nossas dicas, junto com a edição que identificou a "cara" do quadro. As coisas aconteceram sem muito planejamento. Era a primeira vez. Tínhamos tido pouco contato com o telejornalismo. Vou exemplificar situações que o destino desenhou o estilo do nossa Fora de Casa. Por não termos preparado offs, nos arriscamos na edição sem eles. Seria estilo documentário e o resultado ficou melhor que o esperado. Por não termos feito nossa entrevistada dizer o lugar de onde veio (no caso Goiás, ponto principal daquela edição), criamos aquela legenda com cidade de origem e cidade atual. Digo essas coisas para demonstrar que, mesmo sem preparação, é possível produzir e fazer ficar bonito. Essa primeira edição mostrou duas coisas importantes: roteirizar bem a reportagem, antecipadamente, é essencial, mas usar a criatividade para se salvar também pode dar certo. 


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Estrelando: Fora de Casa



Nesta primeira edição do Mímesis, fui uma das repórteres. Acompanhada de minha colega, Luiza Adorna, apresentamos o quadro Fora de Casa que, junto com as repórteres, também estreava no programa.  O Fora de Casa foi pensado como algo em que o pessoal de casa (que reside em Santa Cruz do Sul) pudesse conhecer os dois lados, o positivo e o negativo, daqueles estudantes que saem da casa dos pais para buscar um novo objetivo: cursar a faculdade e se tornar independente. 

Para esse primeiro episódio eu, a Luiza e mais todos os outros componentes do grupo, resolvemos abordar a rotina dos moradores das famosas pensões para estudantes. A escolha dos cases não foi nada difícil, até porquê a maioria dos acadêmicos, mora em alguma pensão. Depois de seis possíveis entrevistados, optamos por dois nomes. Duas pessoas não é um número pequeno, não. E só para constar 3min e 30seg é um tempo terrivelmente curto quando se trata de televisão, ainda mais quando temos duas belas histórias para contar. Pois bem, Lhuanna e Daniel seriam nossas apostas. Daniel veio de Venâncio Aires, aproximadamente, 30min de viagem. Já Lhuanna veio de Goiás há quilômetros de distância. 

Confesso que não tivemos muitos problemas com a gravação, exceto aquele pequeno susto que dá quando o entrevistado liga, 1h antes do combinado, e diz que a entrevista vai ter que ser adiada. Mas, foi só o frio na barriga mesmo, porque no final deu certo. O trabalho de jornalista não é para qualquer um. Lembro agora da parte mais complicada de tudo isso: quando a Lhuanna, ao ouvir sua mãe falando ao telefone o quanto sentia sua falta, chorou. Talvez algum outro repórter, que estivesse no meu lugar, não se emocionaria mas, eu entendo e vivo essa dorzinha que da, sentir saudade, me comovi. Não venho de um lugar tão longe quanto Lhuanna, é até bem pertinho, mas, mesmo assim, segurei ao máximo para não abraçar ela e ficarmos as duas ali, chorando juntas. 

Essa foi minha primeira vez como repórter, nunca havia passado dos boletins e logo na primeira tentativa eu sou obrigada a lidar com um acontecimento tão delicado. Enfim, depois de uma tarde na ilha de edição, acompanhadas pelo pacientíssimo Valmor Emmel, que nos ajudou, o quadro estava pronto e 100kg desapareceram dos nossos ombros. A experiência não poderia ter sido melhor. Que venha a próxima edição!




quinta-feira, 11 de abril de 2013

Clubes de Leitura

Eu fui repórter da primeira edição do Mímesis. O tema da minha matéria foi a leitura - focando nos clubes de leitura e nas relações entre leitura e Internet. A pauta já me chamou a atenção antes mesmo de produzí-la, pois é interessante pensar nas singularidades do mundo da leitura atual.

O meu primeiro passo foi assistir ao filme O clube de leitura de Jane Austen. Então entrevistei a bibliotecária Jorcenita Vieira que é uma das líderes do clube "Sobre livros e leituras, de Santa Cruz do Sul. Também conversei com a Helena Jungblut, estudante de Letras, que possui um Sebo no Facebook que possibilita trocas e vendas de livros usados e serve como espaço para a divulgação de obras literárias.

A internet também contribui com a literatura. Na matéria falei sobre o Estante virtual, que reúne acervos de sebos e livreiros e o Skoob, uma rede social voltada para a leitura.
 
Foi muito legal fazer essa reportagem e ter esse espaço para explorar temas que não são abordados com tanta frequência na televisão.


quinta-feira, 28 de março de 2013

Fábrica de vinhetas

A escolha da identidade visual do programa Mímesis não foi uma tarefa muito fácil. Primeiramente discutimos em aula para decidir como seriam as vinhetas dos quadros e a principal do programa. Conversei com os grupos e também com Pablo Melo até chegarmos a um consenso.

A vinheta do quadro O arteiro, representa a singularidade do artista que produz ou vive da arte.  O palhaço da vinheta é Geison Luan da Rosa Aquino, um rapaz que se veste de palhaço e alegra os pacientes de um hospital em Venâncio Aires. A ideia da vinheta era que alguém se caracterizasse de seu personagem, que no caso era um palhaço. Conversei com Pablo e decidimos acelerar as imagens, mas ainda assim manter a textura e as fontes de todas as outras vinhetas para que não perdesse as características da identidade visual.



A vinheta do quadro Fora de Casa surgiu de uma imagem que eu pesquisei na internet, de alguém que estava saindo de casa. Nada melhor para ilustrar isto, do que algum jovem que está em uma estrada com malas nas costas e livros na mão para resgatar a ideia do adolescente que saiu de casa para estudar. Este tema também remete justamente, às reportagens do quadro, que sempre abordam assuntos relacionados a jovens que saíram de casa para estudar. O case (capa) de violão que também aparece nas mãos da Andressa na vinheta, é também um instrumento que  remete ao jovem, que jamais sairia de casa sem o violão. O violão também lembra a imagem principal do programa Mímesis, (representação de arte), que neste caso é a música, por isso o violão. É uma forma de não fugir do tema central do programa.


A vinheta principal do Mímesis foi toda produzida no programa After, sendo assim, não foi necessário filmar nada. Primeiramente, a turma havia decidido que seriam imagens de arquivos e outras encontradas na internet, mas devido a qualidade das imagens de arquivo, ao direito de autoria das imagens da internet, e mais importante, à identidade visual do programa, decidimos que usaríamos formas e objetos inéditos que caracterizariam 6 tipos de arte. Quanto à cor e a fonte, o Pablo já possuía algumas fontes e me mostrou. Nós decidimos que seria azul, e escolhemos as formas e objetos que iriam aparecer. O resultado ficou muito bacana e você pode conferir em nosso programa!     
                   



quarta-feira, 27 de março de 2013

Palavra da Profª

É isso aí, pessoal, a partir de agora, vamos contar um pouco de como funciona a prática de telejornalismo na disciplina de Produção em Telejornalismo I, além de mostrar os telejornais produzidos.

A palavra está (virtualmente) aberta em todos os sentidos a todos os alunos e aos visitantes do blog. O espaço deve servir para que possamos saber como cada um tem se sentido e que experiências tem tido na elaboração, produção e execução dos programas. E como isso repercute em "nossa audiência".

Um diálogo que adquire sentido na medida em que vocês relatam sobre si para os outros, e que os outros, a partir das possibilidades da web, também comentam sobre o trabalho, constituindo um feedback possível. Vamos ver, então, como funciona essa "interpretação criativa da realidade" pelas mãos de vocês e as repercussões da mesma.

Beijocas da tia Fabi.