Sempre fui uma apaixonada pelo jornalismo. Na infância, largava os
brinquedos para colar uma folha na parede e ler, como se estivesse
apresentando um telejornal. Junto com isso, dividia meu tempo com minha
bonecas, com os contos de fadas e com todas as histórias da Barbie e das
princesas da Disney. E agora, estou aqui, cursando Jornalismo e podendo
realizar matérias sobre a magia dos contos de fadas. Quando essa pauta
foi sugerida, já coloquei ela embaixo dos braços e levei para casa.
Cuidei com carinho e me apaixonei. Difícil isso, afinal, depois de
apaixonada é complicado desapegar. Cortar a matéria? Como assim? De
jeito nenhum! Mas, foi preciso. O bom de produzir matérias para si
mesmo, sendo a gente o próprio público, é ter a oportunidade de
trabalhar com assuntos que mexem com nosso coração. Porém, o ruim é
conseguir reduzir para o necessário, abrir mão das falas dos
entrevistados. Cortar uma matéria sobre algo que se ama, dói. Mas, se
para ser jornalista eficiente isso é necessário, então que doa, mas
aconteça. Pois, maior que o amor pela magia dos contos de fadas, é meu
amor pelo jornalismo.
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