sábado, 27 de abril de 2013

Minha irmã: uma arteira

Envolver colegas em um trabalho de grupo não é muito fácil. Mesmo que exista a meta comum, ao menos inicialmente, de obter um bom resultado, em termos de aprendizagem, e de conquistar uma nota média, é normal que alguns “se esqueçam” dos objetivos e dos compromissos estabelecidos.

Apesar de manifestarem o seu interesse pela formação profissional e concordarem com certos princípios ao se matricularem no curso e na disciplina, nem todos “lembram” de demonstrar uma atitude coerente com essa escolha. Mas se entre os interessados essa dificuldade é real, o que esperar de quem não está cursando Produção em Telejornalismo I?

Ela estuda Design e trabalha como vendedora. Naquele sábado, tinha trabalhado de manhã e estava “filando” um almoço com o pai e a mãe. Acabou dispensando o cochilo habitual e topou o convite para acompanhar as gravações principais do quadro O Arteiro. Nem o peso e os muitos botões da câmera serviram de desculpa para “deixar pra outro dia”.

A Lu foi fundamental. Sugeriu as melhores tomadas e deu algumas orientações para a edição, fez perguntas difíceis sobre a regulagem da entrada de luz, repreendeu meu descuido com a frequente aparição nas gravações das cenas. Acabamos perdendo o horário de almoço e o cansaço e a fome a fizeram suspirar um pouco. Dias depois, ela perguntou se o grupo tinha gostado das gravações, se a professora já havia avaliado e se a edição ficara pronta. Prestativa e atenciosa que só ela!
 
Diana de Azeredo

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