quinta-feira, 9 de maio de 2013

Jornalista pode chorar?

Pode sim. E eu chorei. Não no momento, nada que comprometesse a reportagem. Mas, meu coração ficou em pedaços. Na nossa terceira reunião de pauta, terceira edição de Mímesis, queria, novamente, fazer algo sobre o que gosto. Afinal, é na faculdade que essas oportunidades aparecem. Pensei no amor que vejo quando chego em casa, todo final de semana. Lembrei na relação de irmão que tenho com meu cachorro. Recordei sobre o quanto ele faz bem à minha mãe. Sim, uma matéria sobre o amor dos animais para a cura de doenças seria um prazer de produzir. E, realmente, foi. Mais do que isso, foi uma das experiências mais legais da faculdade. Escutar histórias de apaixonadas por animais, me fez acreditar em um mundo melhor. O choro da entrevistada me fez tremer, pensando no sentimento que eu mesma tenho por cães. Mas, mesmo com a emoção, sabia qual seria a próxima pergunta. Por isso digo: jornalista pode se emocionar, mas precisa fazer bem feito. 


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