sexta-feira, 14 de junho de 2013

Aprendiz de Repórter

Como sair ilesa da disciplina de Produção em Telejornalismo I,  ministrado pela professora Fabiana Piccinin? Impossível. É muito aprendizado, tanto teórico como prático. Sem falar no aprendizado principal: a convivência. Dividir nosso trabalho com outras pessoas é arriscado, ainda mais quando são dez componentes e cada um com ideias diferentes. 

Aprender a ceder, a dizer não, a cobrar e a dizer sim é sempre um grande desafio quando se fala em grupo. Agendar TV, descobrir cases, escrever textos, gravar passagem, editar cabeças, escaladas e enviar dentro do prazo foram tarefas desafiadoras e gratificantes.E quando o grupo tem competência, é necessário se puxar ainda mais para não decepcioná-los.

Depois de toda esta tarefa, somos testados novamente: nosso trabalho é avaliado pela professora e estagiária. Neste momento, a cada fala, a cada figurino e a cada passagem éramos analisados, e isso contribuía para nosso crescimento, pessoal e profissional. 

Sem dúvida, levaremos essa experiência por toda a vida. Ser acadêmico de jornalismo e aprendiz de repórter é mais que uma opção é uma gratificação eterna.

Vania Soares

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A odisséia da apresentação para TV

A intimidade com as câmeras, segundo a Fabi – nossa professora e companheira de desabafos jornalísticos – é algo que deve ser conquistado pouco a pouco. Na medida em que vamos adquirindo segurança, a postura diante daquele equipamento preto e imponente torna-se natural. Entretanto, é preciso mais do que um piscar de olhos para conseguir alcançar este patamar.

“Não sei o texto inteiro, vou errar”, “ah meu Deus, não lembro como tenho que fazer”; esses e outros pensamentos nos alertam para o que vem a seguir: temos que parecer impecáveis e parecer, ao mesmo tempo, extremamente confortáveis com tudo. Temos que esquecer, ou pelo menos tentar, que outras pessoas aguardam para nos ver atuar com perfeição na apresentação do programa. De início, o suor frio sempre dá as caras e nos faz tremer a perna. O gaguejo e o vermelhão também, sempre companheiros nas gravações. O bacana é ver que, mesmo com o nervosismo à flor da pele, o resultado sai melhor do que imaginamos. E isso não é mérito da apresentadora, não senhor! A equipe inteira que participa dando os famosos pitacos – ajeita o cabelo! Fala mais alto! Segura o tablet direito! Com mais emoção! – é parte fundamental para que tudo saia da melhor maneira possível. 

Atuei como apresentadora em duas edições. Na primeira, gravamos no épico Centro Regional de Cultura, em Rio Pardo. Já na segunda e última, o ambiente escolhido foi o lindíssimo e inspirador Antigo Bistrô, restaurante reconhecido pela qualidade e ousadia em Santa Cruz do Sul. Em ambos, tive como companheiras meninas talentosíssimas, que meteram medo na hora de passar as informações ao público. Maria Regina e Luiza Adorna são companheiras de peso: sabem falar, têm ótima presença, e elaboram falas com entonações perfeitas. Acredito que isso tenha auxiliado ainda mais na construção do meu papel como apresentadora. Me sustentei na confiança das gurias e, consequentemente, melhorei a minha.

Enfim, aviso a quem interessar possa que apresentar um programa é tudo de bom. O medinho de aparecer em frente às câmeras passa a ser gostoso depois de um tempo. Recomendo! Não tenham medo de arriscar. Superem seus medos e metam a cara!