sexta-feira, 12 de abril de 2013

Estrelando: Fora de Casa



Nesta primeira edição do Mímesis, fui uma das repórteres. Acompanhada de minha colega, Luiza Adorna, apresentamos o quadro Fora de Casa que, junto com as repórteres, também estreava no programa.  O Fora de Casa foi pensado como algo em que o pessoal de casa (que reside em Santa Cruz do Sul) pudesse conhecer os dois lados, o positivo e o negativo, daqueles estudantes que saem da casa dos pais para buscar um novo objetivo: cursar a faculdade e se tornar independente. 

Para esse primeiro episódio eu, a Luiza e mais todos os outros componentes do grupo, resolvemos abordar a rotina dos moradores das famosas pensões para estudantes. A escolha dos cases não foi nada difícil, até porquê a maioria dos acadêmicos, mora em alguma pensão. Depois de seis possíveis entrevistados, optamos por dois nomes. Duas pessoas não é um número pequeno, não. E só para constar 3min e 30seg é um tempo terrivelmente curto quando se trata de televisão, ainda mais quando temos duas belas histórias para contar. Pois bem, Lhuanna e Daniel seriam nossas apostas. Daniel veio de Venâncio Aires, aproximadamente, 30min de viagem. Já Lhuanna veio de Goiás há quilômetros de distância. 

Confesso que não tivemos muitos problemas com a gravação, exceto aquele pequeno susto que dá quando o entrevistado liga, 1h antes do combinado, e diz que a entrevista vai ter que ser adiada. Mas, foi só o frio na barriga mesmo, porque no final deu certo. O trabalho de jornalista não é para qualquer um. Lembro agora da parte mais complicada de tudo isso: quando a Lhuanna, ao ouvir sua mãe falando ao telefone o quanto sentia sua falta, chorou. Talvez algum outro repórter, que estivesse no meu lugar, não se emocionaria mas, eu entendo e vivo essa dorzinha que da, sentir saudade, me comovi. Não venho de um lugar tão longe quanto Lhuanna, é até bem pertinho, mas, mesmo assim, segurei ao máximo para não abraçar ela e ficarmos as duas ali, chorando juntas. 

Essa foi minha primeira vez como repórter, nunca havia passado dos boletins e logo na primeira tentativa eu sou obrigada a lidar com um acontecimento tão delicado. Enfim, depois de uma tarde na ilha de edição, acompanhadas pelo pacientíssimo Valmor Emmel, que nos ajudou, o quadro estava pronto e 100kg desapareceram dos nossos ombros. A experiência não poderia ter sido melhor. Que venha a próxima edição!




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